Existe um tal magnetismo presente que torna a descontinuidade uma mera pesquisa de campo. O Gasp é uma itinerância interna de temas e sujeitos. Seu primeiro espetáculo, inintitulado, tratou de um conto recorrente na literatura - tanto fantástica quanto mística - do ser humano a tentar criar criaturas e ser sobrepujado por elas, tal qual Frankenstein e Wolverine. Essa peça foi construída com a reunião de basicamente quatro linguagens: áudio, vídeo, performance e artes visuais. 

O Gasp é, em sua essência, um grupo de performance multimídia. Integrado por André Menezes, Henrique Cartaxo, Gregory Slivar e Gustavo Lemos, já teve a participação de Verô Piccini e Pim Lopes. No momento o grupo não está reunido para criar novos trabalhos, mas como a vida é pesquisa de campo, algo de novo já está em produção. Todos já sabemos, do Gasp ainda há muito por vir.